Bernardo goes to Hollywood

Thursday, May 18, 2006

Quinta-Feira

Ja nao há ideias para pôr nos posts. Bom, adiante. Há muito que não escrevo de modo que não sei o que não disse e por demais também já me esqueci da maior parte das coisas que não disse pelo que os posts nao crescem na proporção da distância entre eles. Seja lá o que isto signifique.

First things first. Apurámo-nos para os playoffs! Balanço da primeira fase: Dois empates e uma vitória. Em todos os jogos começámos a perder, o que demonstra bem o cabedal competitivo do time. No jogo que ganhámos Bernardo chegou atrasado e começámos a perder ainda o regista português não tinha entrado em campo. Na segunda parte levámos o 0-2 (sim, aí já estava a jogar) e pensei que estávamos tramados. Os outros eram mexicanos-ciganos-latinos (passe a redundância... do ´ciganos` claro) Perdas de tempo que fariam corar o Mourinho e coisas do género Porto décadas de 70/80/90/00. O 1-2 foi marcado pelo Klinsman da malta. Um alemão que me faz perceber porque razão os tipos ganham sempre. O tipo só precisa de terr a bola mais ou menos à frente da baliza e marca sempre. O 2-2 foi marcado por um francês (insuportável, passe a redundância) que tive que mandar para a .... ... . ..... Felizmente deu-se a feliz dupla coincidênncia do gajo ter marcado golo para a malta e ter levado uma boa passa do redes adversário (bolas divididas têm destas coisas) pelo que foi embora. A menos de um minuto para o final (os árbitros dizem quanto tempo falta) dá-se magia. Um bacano artista dos outro gajos, que deve ser sudanês ou qatari (tem aquela cara de árabe mas é completamente, mas completamente preto) recebe a bola na linha de meio campo. A nossa sorte é que o gajo era brinca-na-areia pelo que tentou fintar o primeiro tipo da nossa equipa que lhe apaerceu à frente. O Bernardo, que já sabia que o tipo era fução (a dúvida coloca-se se é fução ou fussão?), vai pelo outro lado (que era por onde ele se iria virar) e saca-lhe a menina. A partir faço uma arrancada à Moeller Euro 96 e à entrada da área (só tentei que fosse à baliza) pum! A menina qual Scud entrou a rastejar. Heróico.

Para a semana tenho jogo contra UC Irvine e farei a minha apresentação com as cores UCLA.

Pai, o teclado foi excelente intenção mas as teclas prendem bastante pelo que o vou trocar e vou perder os acentos. Perde-se ortografia, ganha-se paciência. Temos portanto claro vencedor.

Quanto à escola. Tive o meu único midterm do trimestre a semana passada e acabei ocm 78%. Pensei que ia ter das melhores notas mas acabei na mediana (sacanas dos chineses). Na semana de 12 a 18 temos os 3 exames na semana a seguir a acabarem as aulas. Tal como o Ullrich nas discos bávaras também aqui é sempre a bombar. Depois a 28 de Junho tenho o comprehensive de Micro que é um exame que decide se continuamos ou vamos para casa. Há razão para pressão.

Meti 5 contos no Argentina - Costa do Marfim. As odds estavam 7-1 para uma vitória da C. Marfim. Pareceu-me demasiado bom e verdade seja dita que abomino os argentinos. Junta-se o útil ao agradável

Tuesday, May 02, 2006

LA Times

Throngs Show Their Potent Role in Economy
By David Streitfeld, Times Staff WriterMay 2, 2006

Immigrant workers powerfully asserted their importance Monday, making clear they are vital to California's economy. Without us, they declared, industries would tremble, jobs go undone and prices rise.Dolls from China, DVD players from Japan and shirts from Malaysia piled up at the ports. Lettuce wasn't picked in Blythe and strawberries languished in Oxnard. On one block of L.A.'s Koreatown, only two out of nine businesses were open. The garment district was nearly deserted.

By itself, the "Day Without Immigrants" won't hurt the economy in the long run, analysts said. Shoppers will quickly go back to shopping and workers to working.The economic message, however, was emphatic and unmistakable."This was a reality check," said Economic Roundtable President Daniel Flaming. "You can't wish away these workers. They are rooted in the community. Not everyone realized that before."Flaming and others have extensively studied the role played by recent arrivals, both legal and illegal. The protests provided vivid evidence that the bulk of the country's estimated 11 million to 12 million illegal immigrants don't just cut lawns and wash dishes in restaurants.

This is an unusual protest movement. There's little precedent in American history for a simultaneous combination of consumer boycotts, demonstrations and work stoppages. And there's none for a labor rights struggle that is cheered on by many employers."I don't remember hearing a single major business group complaining about today's actions," said Stephen Levy, director of the Center for Continuing Study of the California Economy.Employers haven't suddenly grown more compassionate. In this era of low unemployment, they are eager to have sources of cheap labor. And they fear the sanctions that would accompany a serious crackdown on illegal hiring.Beyond this, Levy said, there is a sense that everyone is complicit. "I've hired a housekeeper or a gardener or a baby-sitter where I certainly didn't check their papers," he said. "There's an acknowledgment here that we're all involved."
Overall, however, it was apparently the biggest agricultural work stoppage on record in the state. The 1973 grape strike in the Coachella and San Joaquin valleys and 1970's Salinas Valley vegetable strike had been the largest."But both of them only involved targeted crops and didn't come close to the numbers of farm workers participating today," said Marc Grossman, a spokesman for the United Farm Workers union. The state's year-round farm workforce numbers about 225,000, according to the California Farm Bureau Federation.

Another industry that depends heavily on Latino labor, construction, also took a hit.The protests were telegraphed far in advance, which intentionally muted their effect. Michael Niemira of the International Council of Shopping Centers said he didn't expect the demonstrations or boycott to have significant economic repercussions.But he added, "From the political side, it made a statement."A small, informal survey conducted by the California Assn. of Employers found that very few businesses shut down or operated with skeleton crews. The vast majority of the 88 firms surveyed operated normally."When you know it's a one-day thing, as an employer you say, 'We're going to survive it, and we're going to run our business as usual,' " said Kim Parker, executive vice president of the trade group.In some parts of Los Angeles, however, the fallout was far greater. Some shopkeepers opened and then quickly gave up. "There's no business," said Sueli Shin, manager of Pelicana Fashion, a wholesaler of party dresses in the garment district. She had locked the door by 10:15 a.m.Much of Koreatown was shuttered. One factor was the neighborhood's large Latino population. But some business owners, noting their proximity to the march route on Wilshire Boulevard, expressed fears that the demonstrations might get out of hand.On a normal day, Ham Hung restaurant serves lunch to 200 people. On Monday, there were only 70 customers. Many "stayed away because of news reports that warned people not to drive around downtown," said assistant manager Calvin Zhin.He noted that he lives in the San Fernando Valley and made it to work in record time. "Great day for driving, horrible day for business," Zhin said.

Quero ver...

... Portugal na CEE

Mais uma vez o meu muito obrigado a quem me proporciona acordar a ouvir semelhante sinfonia. Muito bom.

Quanto ao resto. Ontem foi o dia 1 de Maio (imagino que por ai tambem) mas este primeiro de maio foi especial pois serviu para se protestar contra a nova lei de imigracao que esta a ser discutida no Senado. Os dados sao impressionantes e e estimado que existam cerca de 11 milhoes de imigrantes ilegais. Num pais paranoico com o terrorismo, nao demora muito a fazerem-se associacoes entre imigrante ilegal e terrorista. Por isso a nova lei previa tratar os ilegais criminalmente.

Por tudo isto, e muitas coisas mais, ontem houve um dia dos latinos em que a populacao latina em teoria se deveria abster de trabalhar (aqui o primeiro de maio nao e feriado) e mais que isto se devia abster de comprar o que fosse. Eu como portugues, sou latino e portanto nao comprei nada. Vim almocar a casa e absti-me do meu cafe e gelado. Nao sei os resultados do boicote mas estaria interessado em sabe-los.

No entanto um erro estrategico (cada vez menos cometido) pela malta que protesta, e levar bandeiras dos seus paises de origem e entoar gritos de protesto na sua lingua nativa (obviamente o espanhol). Ontem na UCLA enquanto estava a ter aulas ouvia o 'el pueblo unido, jamas sera vencido'. Ora isto e de uma imbecilidade e contraproducencia atroz. Obviamente que um americano medio e que seja sensivel aos problemas do pessoal nas franjas da sociedade (e meus caros, pertencer a uma franja nos EUA parece-me bem pior do que pertencer a mesma franja em Portugal) nao pode ficar muito contente com estas palavras. Assim como eu nao gostaria de ver cabo-verdianos a pedir por mais direitos em crioulo, tambem eles nao acham muita piada a verem dezenas de bandeiras mexicanas desfraldadas (apesar da California ter sido mexicana ate a 150 anos atras, mas enfim...).

No domingo fui a praia. Patrocinado pelo carro/camiao do Josh fui ate Santa Monica. Depois a tarde tive um jogo do Intra-Murals de futebol de 11. Empatamos 2-2, mandei uma bola de cabeca ao ferro (que desmarcacao!) e tive um golo limpo anulad0 (o costume!). O costume tambem foi o ter-me magoado na perna e pelos sintomas acho que tenho uma hamstring. Nao sei qual a traducao exacta. No entanto ando a fazer gelo e a estirar a perna.

Vou continuar a trabalhar. Tenho acordado as 6:50 e comecado a bombar as 7:30. Mas depois da-me uma quebra as 10 da manha...