O Estado da Nação
Após presenciar o US Open ocorre-me dissertar sobre a nossa realidade colectiva como povo português.
A questão que de imediato se coloca é: Será que somos um povo assim tão miserável que nem consigamos ter 1 ou 2 gajos no top 150? A resposta é óbvia: Sim, a realidade comprova-o.
A questão subsequente é: Será que temos de ser um povo tão miserável ao ponto de não conseguirmos: Meter nenhum gajo/senhora no top 150 de ténis; ir a uma final nos Campeonatos do Mundo de natação; ter um jornal desportivo que não dedique >90% ao Futebol (hoje temos 3 fotografias com o mago Karagounis na capa da newsletter do Benfica (aka "A Bola"*)); etc...
A resposta a estas questões é um rotundo: Não! Não temos de ser um povo miserável!
Não há razões genético-geográficó-históricas que nos mantenham no nosso estado latente de imbecilidade cultural. Na minha opinião, o desporto também é cultura. Digam-me que desportos são praticados pelos jovens do vosso país e dir-vos-ei o vosso grau de desenvolvimento. Acho que estamos a ir no caminho certo, mas ainda somos demasiados apegados ao futebol (que eu adoro) e não criamos as condições para o desporto escolar se desenvolver. Até termos um pavilhão em cada escola, até termos desporto escolar em condições, podemos dizer que como "geração no poder" falhámos.
A UCLA se fosse um país tinha ficado em 18º lugar nos J.O. de Atenas. A USC (universidade do Manu) se fosse um país tinha ficado em 12º lugar no quadro de medalhas... Palavras para quê?
Faltam menos de 30 horas para me despedir do rectângulo. Gostava de não me ir embora já. Mas a vida tem ironias filhas-da-mãe pelo que me resta citar Pessoa quando diz:
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
*A piada não é minha. Avé Inimigo Público, eu te saúdo.
A questão que de imediato se coloca é: Será que somos um povo assim tão miserável que nem consigamos ter 1 ou 2 gajos no top 150? A resposta é óbvia: Sim, a realidade comprova-o.
A questão subsequente é: Será que temos de ser um povo tão miserável ao ponto de não conseguirmos: Meter nenhum gajo/senhora no top 150 de ténis; ir a uma final nos Campeonatos do Mundo de natação; ter um jornal desportivo que não dedique >90% ao Futebol (hoje temos 3 fotografias com o mago Karagounis na capa da newsletter do Benfica (aka "A Bola"*)); etc...
A resposta a estas questões é um rotundo: Não! Não temos de ser um povo miserável!
Não há razões genético-geográficó-históricas que nos mantenham no nosso estado latente de imbecilidade cultural. Na minha opinião, o desporto também é cultura. Digam-me que desportos são praticados pelos jovens do vosso país e dir-vos-ei o vosso grau de desenvolvimento. Acho que estamos a ir no caminho certo, mas ainda somos demasiados apegados ao futebol (que eu adoro) e não criamos as condições para o desporto escolar se desenvolver. Até termos um pavilhão em cada escola, até termos desporto escolar em condições, podemos dizer que como "geração no poder" falhámos.
A UCLA se fosse um país tinha ficado em 18º lugar nos J.O. de Atenas. A USC (universidade do Manu) se fosse um país tinha ficado em 12º lugar no quadro de medalhas... Palavras para quê?
Faltam menos de 30 horas para me despedir do rectângulo. Gostava de não me ir embora já. Mas a vida tem ironias filhas-da-mãe pelo que me resta citar Pessoa quando diz:
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
*A piada não é minha. Avé Inimigo Público, eu te saúdo.
1 Comments:
Boa viagem!
as ondas da califórnia esperam por si:)
1 brinde!à 'realidade onde está o que sonhas..'
By nataliE, at 5:31 AM
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