Algumas reflexões pré-partida - II
Ponto 4 - Tour 2006
Tal como os Jesuítas no séc. XVI, também eu sofrerei por ir tentar civilizar malta do outro lado do mundo. Esta é uma clara desvantagem de ir viver para um país semi-desenvolvido.
Os selvagens não têm transmissão em directo da Grand Boucle. O facto de "as etapas começarem às 3 da manhã" é a esfarrapada desculpa que me foi apresentada para não darem as etapas em directo nessa "Piolheira"* a que chamam California.
Assim sendo, não verei o Jan a limpar o Tour para o ano que vem. O Ivan Basso ficará em segundo. Aposto o que quiserem!
*O termo foi utilizado pelo do D. Carlos para caracterizar Portugal. Claro que os piolhos lhe limparam o sebo uns anos mais tarde.
Ponto 5 - O que levar.
Orgulho-me de "andar leve"*. Andei pela Síria, Líbano e Jordânia, com apenas uma Montecampo. No entanto a viagem de então não foi tão longa como esta, nem para uma civilização tão diferente.
Assim sendo as precauções têm que ser maiores. Não muito maiores, porque não tenho paciência para planificações, mas maiores de que qualquer forma. A saber:
Música - Atulhei-me de música portuguesa. Comprei Rui Veloso, Xutos, Mesa, Humanos (grande álbum), Colectânea de Fados Vol. I e II, Madredeus, Camané, Da Weasel, Sam the Kid...
Também vou levar tudo o que tiver de música brasileira: Chico, Caetano, João Gilberto etc. etc.
Escrevo estas linhas também para dizer que a música anglo-saxónica que deixo cá fica para os meus irmãos. Por falar em educar selvagens...
Roupa - Levo as duas camisolas da Selecção. Levo pólos, t-shirts, bermudas, calções e umas calças. Levarei também 4 camisas e 2 ou 3 camisolas. Claro que isto são os meus planos, porque se a minha mãe insistir (e muito provavelmente fá-lo-à) multipliquem por 3 tudo o que está acima. Ah! Levo também o meu fato de Surf, que a água do Pacífico consegue ser mais fria que a nossa. A prancha fica cá para os manos e compro outra quando lá chegar.
Livros - Levo o que estiver a ler. Neste momento são 2 livros do Douglas Coupland e um do Yann Martel (não, não é A Vida de Pi)
*Tradução literal do "Travelling light" dos Tindersticks. Grande música de uma excelente banda.
Tal como os Jesuítas no séc. XVI, também eu sofrerei por ir tentar civilizar malta do outro lado do mundo. Esta é uma clara desvantagem de ir viver para um país semi-desenvolvido.
Os selvagens não têm transmissão em directo da Grand Boucle. O facto de "as etapas começarem às 3 da manhã" é a esfarrapada desculpa que me foi apresentada para não darem as etapas em directo nessa "Piolheira"* a que chamam California.
Assim sendo, não verei o Jan a limpar o Tour para o ano que vem. O Ivan Basso ficará em segundo. Aposto o que quiserem!
*O termo foi utilizado pelo do D. Carlos para caracterizar Portugal. Claro que os piolhos lhe limparam o sebo uns anos mais tarde.
Ponto 5 - O que levar.
Orgulho-me de "andar leve"*. Andei pela Síria, Líbano e Jordânia, com apenas uma Montecampo. No entanto a viagem de então não foi tão longa como esta, nem para uma civilização tão diferente.
Assim sendo as precauções têm que ser maiores. Não muito maiores, porque não tenho paciência para planificações, mas maiores de que qualquer forma. A saber:
Música - Atulhei-me de música portuguesa. Comprei Rui Veloso, Xutos, Mesa, Humanos (grande álbum), Colectânea de Fados Vol. I e II, Madredeus, Camané, Da Weasel, Sam the Kid...
Também vou levar tudo o que tiver de música brasileira: Chico, Caetano, João Gilberto etc. etc.
Escrevo estas linhas também para dizer que a música anglo-saxónica que deixo cá fica para os meus irmãos. Por falar em educar selvagens...
Roupa - Levo as duas camisolas da Selecção. Levo pólos, t-shirts, bermudas, calções e umas calças. Levarei também 4 camisas e 2 ou 3 camisolas. Claro que isto são os meus planos, porque se a minha mãe insistir (e muito provavelmente fá-lo-à) multipliquem por 3 tudo o que está acima. Ah! Levo também o meu fato de Surf, que a água do Pacífico consegue ser mais fria que a nossa. A prancha fica cá para os manos e compro outra quando lá chegar.
Livros - Levo o que estiver a ler. Neste momento são 2 livros do Douglas Coupland e um do Yann Martel (não, não é A Vida de Pi)
*Tradução literal do "Travelling light" dos Tindersticks. Grande música de uma excelente banda.
2 Comments:
sugeria levares também o exílio dos quinteto tati caso não esteja a lista ;)
By Anonymous, at 8:58 AM
Espero que a ida para os EUA não seja para seguir à risca o estilo de vida presente na "Geração X"...
By Anonymous, at 2:43 PM
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